segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Loucuras de uma noite. [4]

Somos corpos vagando na cidade. Trazemos alegria e um belo sorriso amarelo. Te abraçaremos como melhores amigos. E no cemitério da vida, conseguimos garantí-lo em nosso exército.
A cidade ficou pequena e alguém teve a idéia de expandir o negócio que trazia lucro. A Psico-terapia, tudo que me ofereciam era do mal até os corpos entrarem na cidade pequena. Parecia louca e bastante nervosa por motivos infinitos que só a agitavam mais ainda. Guria da trança amarelada e boca muito bem pintada. Olhos verdes escuros, que levavam-me á tua alma." Vamos esperar até que os corpos tomem conta dos EUA e logo estaremos a salvo." E isso me trazia medo. Eu não me importo que você seja de outro país, isso era diversão para vocês e acabou virando trabalho e ideologia para nós.


Alice Angel

Loucuras de uma noite. [3]

Bebês malucos andam de um lado ao outro,
Como coisinhas motorizadas, andam sem parar.
Mas como eles passaram para esse mundo?
Como eles vieram assim sem avisar?


"As cegonhas deixaram a porta do berçário aberta,
os bebês tomaram todo o vinho que guardávamos no porão.
Resolveram fugir e vieram para cá.
Bebês malucos dêem o fora da minha cabeça."


Alice Angel

Loucuras de uma noite. [2]

Sentir seu cheiro e te ver já não me causam o mesmo efeito precário ;p
Me dê um motivo para desculpá-lo.
Cansei dessa ladainha,
Dance no meu inferno ou se mande daqui sem nada importante para contar.
Como uma máquina de guerra, sempre estarei dormindo de olhos abertos. Se você passar a linha vermelha estará sendo imprudente ao meu orgulho.
Bandeira branca de um amor que não existe mais. Se ainda quizer trate de esclarecer logo, pois estarei em outros planetas colhendo cogumelos alucinógenos pro meu jardim em Marte.
Minha órbita é outra nesse momento, meus dias estão trocando as luas erradas.
Isso me injeta o Rock n' Roll na veia como se estivesse revoltada.
Me sinto no livro que mais amo. 


Alice Angel

domingo, 16 de janeiro de 2011

Loucuras de uma noite. [1]

Meu namorado foi à KKK e ficou por lá.
Agora, o que faço para vê-lo?
Agora ele usa um uniforme sob medida.
Agora ele tem de ficar com os colegas.
O comandante tira sarro do soldado idiota.
Tentando bloquear o caminho dos corpos,
Tentando ser o que não são.
O que tinha no meu baú de madeira,
Cheirava à maconha, mas era palha.
Embrulhava uma série de sentimentos esquecidos.
Porque agora a felicidade apareceu.

Alice Angel